Apadrinhamento Afetivo: faça parte do projeto que tem mudado vidas de crianças e adolescentes

O programa de apadrinhamento afetivo permite que crianças e adolescentes em instituições de acolhimento construam vínculos afetivos estáveis com "padrinhos" e "madrinhas" voluntários e dispostos a oferecer atenção, carinho e cuidado por meio de visitas e atividades fora das instituições de acolhimento.

Em Ibitinga, o programa é coordenado pelo Poder Judiciário com apoio da Prefeitura, por meio do lar do Projeto Criança Feliz, que realiza o cadastro e encaminha interessados ao processo judiciário do apadrinhamento.

 

"Os “padrinhos” e “madrinhas” voluntários têm a função de proporcionar aos "afilhados" abrigados um ambiente de convivência familiar e comunitária para colaborar com o seu desenvolvimento em aspectos como o social, moral e educacional", explicou Eliana Cassini, assistente social do Criança Feliz.

 

O apadrinhamento afetivo se difere da adoção, porque o padrinho não detém a guarda da criança ou do adolescente, que continua sob a tutela do Estado. Entretanto, o programa contrói referências afetivas que colaboram com o desenvolvimento dos afilhados, que se sentem apoiados, fortalecidos e amparados para a construção de uma vida emocional e psicológica saudáveis.

 

• Levar o afilhado (a) para passear;
• Acompanhar e ajudar nas tarefas da escola;
• Levar ao médico;
• Conversar e aconselhar;
• Realizar brincadeiras em dias de visita ao abrigo;

• Incluir o afilhado em rotinas familiares periódicas comuns. 

 

• Ter disponibilidade de tempo para participar da vida do afilhado (a);
• Ter mais de 21 anos (a diferença de idade dever ser de no mínimo 16 anos);
• Não estar no Cadastro Nacional de Adoção;
• Apresentar a documentação exigida;
• Permitir visitas técnicas na sua residência;
• Respeitar as normas das instituições de acolhimento.